V Simpósio Internacional sobre a Juventude Brasileira

      O JUBRA – Simpósio Internacional sobre Juventude Brasileira é um evento acadêmico, interinstitucional e interdisciplinar que congrega pesquisadores brasileiros e estrangeiros para a discussão de pesquisas, programas e projetos sociais referentes à juventude.
       Um dos propósitos do evento é potencializar o fluxo de intercâmbios e ampliar a rede de cooperação entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros que estudem esta temática a partir de diferentes referenciais e campos do saber. Também a expectativa é que o JUBRA produza, em curto, médio e longo prazos, impactos na produção do conhecimento, e amplie a troca de experiências acerca das ações públicas e da sociedade civil no sentido de garantia dos direitos dos adolescentes e jovens.
     O Simpósio tem um público composto por pesquisadores e estudantes de psicologia, educação, ciências sociais, ciências da saúde e saberes afins; bem como profissionais dos campos da saúde, assistência social e educação; profissionais de ONG’s, de fundações, de governo nos níveis municipal, estadual e federal e de associações da sociedade civil; lideranças jovens que estão à frente de grupos e redes, entre outros.

      Para maiores informações acesse o site http://www.unicap.br/jubra/

Autor/Fonte: Site Oficial JUBRA

Revista Redemoinho

      A revista Redemoinho é uma publicação trimestral destinadas para educadores/as, assessores/as e jovens lideranças interessados nas temáticas da realidade juvenil. A revista quer divulgar e publicizar as dicussões, reflexões e estudos feitos sobre juventudes  partindo da prática e da sistematização destas práticas. Em uma publicação trimestral é possível encontrar temáticas atuais sobre juventude, sobre diferentes olhares, com textos acessíveis e altamente qualificados.

     Faça como o Pe. Hilário Dick (foto ao lado) e assine vocês também a Revista Redemoinho para estar por dentro dos debates da realidade juvenil!

     Nesse período que antecede a Jornada Mundial da Juventude 2013, que acontecerá no Rio de Janeiro, a revista é acompanhada de um encarte que vai discutindo e preparando os leitores para esse importante evento.

Modalidades:
Há duas modalidade de assinatura. Escolha a sua!
Individual: R$ 30,00
Coletiva: R$ 120,00 (pacote com 5 exemplares)
*Estes valores são válidos por um ano, ou 4 edições.

Como assinar:
Você deve efetuar um depósito do valor referente a modalidade escolhida na conta:
Banco do Brasil
Agência 0185
Conta Corrente 51.646-5
Depois é só enviar o comprovante do depósito juntamente com seus dados (Nome/Razão Social, Endereço, Bairro, Cidade, Estado, CEP, Telefone, E-mail) para o e-mail revistaredemoinho@gmail.com.

Maiores informações:
revistaredemoinho@gmail.com e (51) 3568-7451

Juventude: Visão de Ontem e Hoje

A juventude certamente não é a mesma de ontem, é evidente a evolução que está ocorrendo, principalmente quanto à tecnologia da informação, internet e mídias. No entanto, num olhar mais próximo e atento podemos perceber que a juventude tem características que atravessam os processos históricos e sociais. Como podemos ver neste vídeo que faz parte de uma campanha midiática para colocar a juventude no centro das atenções de grandes empresas, e no pensamento de Oscar Wilde que exalta as características dos jovens de seu tempo. Nestes exemplos podemos perceber o quanto ser jovem é importante para toda a humanidade.

"Para recuperar a minha juventude era capaz de fazer tudo no mundo, excepto ginástica, levantar-me cedo, ou ser respeitável. A Juventude! Não há nada que se lhe compare. É absurdo falar da ignorância da juventude. Hoje em dia só tenho algum respeito pelas opiniões das pessoas muito mais novas do que eu. Parecem-me estar à minha frente. A vida revelou-lhes a sua última maravilha. Quanto aos velhos, contradigo-os sempre. É uma questão de princípio. Se lhe pedirmos opinião sobre uma coisa que aconteceu ontem, eles dão-nos solenemente as opiniões correntes em 1820, quando as pessoas usavam golas altas, acreditavam em tudo e não sabiam absolutamente nada".

Oscar Wilde, in "O Retrato de Dorian Gray" 

Mídia e Manipulação

     Muitas pessoas falam que a mídia manipula, e que aquilo que é apresentado na televisão é absorvido/consumido exatamente como é apresentado. Pensar assim é negligenciar a interpretação, as vivências e a criticidade que cada um traz consigo.

     Apresento abaixo um dos vídeos da série "Não Faz Sentido", do jovem Felipe Neto, onde ele aborda exatamente essas questões das modinhas e da mídia. De fato as pessoas, suas opiniões e gostos são fortemente influenciadas por aquilo que faz mais sucesso, que tem maior repercussão na mídia, que está evidencia.

     No entando, o jovem Felipe Neto nos mostra exemplos concretos de que os adolescentes e jovens não são passivos nesse processo. Alguns passam a gostar, ouvir as músicas, assistir filmes porque faz sucesso. Outros, ao contrário, não gostam simplesmente porque está em evidências. Porém, ainda existe uma outra forma de se posicionar, aqueles que buscam conhecer, independente do sucesso ou relevância que a mídia dá.

     Uniformizar as formas de interpretação e consumo da mídia, é subestimar a capacidade de nossos jovens.  Precisamos, sim, estimular seu senso crítico e sempre lembrá-los da necessidade de buscar mais informações, de qualificar o conhecimento que se tem sobre aquilo que a mídia apresenta. Mas nunca considerá-los consumidores passivos, precisamo valorizar seu potencial criador/criativo....

Patrícia Vieira

Mídia e Comunicação

          A influência dos meios de comunicação de massa sobre a sociedade é muito grande e pode ser positiva ou negativa. Particularmente, entendo que os produtos da mídia atual são elaborados de modo que o espectador (jovem ou adulto) seja a cada dia mais alienado aceitando as noticias e informações sem questioná-las nem coloca-las a prova. Por detrás de tudo que é produzido pela mídia está o interesse de manter a sociedade sob controle, sem reação, para que os políticos ou as grandes empresas e aglomerados sobressaiam. Por outro lado, é inegável a força dos veículos de comunicação, especialmente a televisão, que provoca na população a impressão de que as informações por ela veiculadas são incontestáveis.

          Quanto à influência dos produtos midiáticos sobre a população, que pode ser negativa ou positiva, há a necessidade de cada produto apresentar os dois extremos, um positivo para representar uma ideia de preocupação social, e outro negativo, que normalmente firma os verdadeiros interesses corporativos.

          Um bom exemplo de apelo midiático foi postado por Bruno Barros Barreira no Observatório da Imprensa e pontua o programa de TV CQC  (Custe o que Custar).

Em menos de um ano, o CQC (Custe o que Custar) ganhou notoriedade e forte audiência no país. As representações contidas no produto são variadas. Há representações ideológicas positivas e outras negativas. No lado positivo, pode-se argumentar que o programa apresenta jovens honestos, extremamente insatisfeitos com a corrupção na política e na sociedade, chegando a sofrer ameaças de censura. Assim, pode-se dizer que sua representação serve como uma espécie de "incentivo" aos jovens para tomar consciência política cidadã; exigir conduta ética de seus representantes e combater a corrupção.

Já do lado negativo, pode-se dizer que o programa possui o seguinte "eu ideológico": é totalmente   formado por homens, brancos e representantes da classe média e alta paulista. Diversas piadas machistas são feitas durante o programa e, não raro, sexistas, colocando a mulher como simples objeto sexual. Não é à toa que o programa já foi processado diversas vezes. Um exemplo que ficou notório foi o caso das integrantes do grupo musical Sexy Dolls, que foram chamadas de prostitutas pelo apresentador Marcelo Tas. O lado machista do programa também é reforçado pelas piadas e brincadeiras satirizando os homossexuais, com ironias sobre comportamentos que seriam "típicos" de um gay, entre os próprios integrantes, às vezes, como se fossem vergonhosos. Assim, sua representação ideológica aponta para o homem branco heterossexual, honesto, machista, sem espaço claro para outras etnias.

     Há nas entrelinhas dos processos de comunicação a influência também de uma mídia globalizada, que alcança todos os continentes, seja pela TV, internet, rádio, etc. É uma globalização que deseja unir a cultura ao mercantilismo fazendo assim acontecer a desterritorialização seja um processo contínuo crescente.

     Os produtos midiáticos relacionam as velhas e as novas mídias, as tecnologias, a lógica dos mercados e a globalização. Com foco diversificado e direcionado basicamente para as dimensões políticas e tecnológicas da comunicação, mantém o controle quase total dos mecanismos de produção, da distribuição dos conteúdos informativos e de entretenimento. E isso enraíza as comunidades virtuais, os movimentos de protesto ou não, e torna mais complexa a sistematização das identidades, pois, apela a novos processos de interação e participação e novas formas de comunicação.

Carmelo Antônio Vaz

Referências
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/produtos_midiaticos_e_representacoes_sociais acesso em 02.04.2012.